Assim como todo o setor de alimentos naturais e orgânicos, o mercado de bebidas diferenciadas tem crescido no Brasil e no mundo. Segundo dados do Conselho Nacional da Produção Orgânica e Sustentável, a expansão dos produtos orgânicos no país foi, em 2016, de 20% e o faturamento atingiu cerca de R$ 3 bilhões.
No momento da vinificação, esses vinhos são classificados entre naturais, orgânicos e biodinâmicos e o preço da uva tem se mostrado uma questão importante.
As diferenças
- Vinho orgânico: os americanos naturalistas da Califórnia foram os primeiros a produzir vinho orgânico nos anos 1960. Os europeus só foram fabricá-los 30 anos depois. Nos vinhedos é utilizado só adubo natural e na vinificação é permitido o uso de insumos enológicos na correção de características como aparência e sabor.
- Vinho biodinâmico: filosofia em que a biodiversidade ao redor da vinícola é respeitada. Nesse modelo de agricultura, a natureza se ajuda. Por exemplo, outras plantas contribuem na mineralização do solo e controle de pragas. Na vinificação não é permitida a adição de insumos, exceto o sulfito (dióxido de enxofre), utilizado para proteger o vinho contra a oxidação.
- Vinho natural: pode ser produzido a partir do orgânico ou biodinâmico. O que caracteriza é a ausência de leveduras ou aromatizantes artificiais, além de não passar por nenhum tipo de filtragem. A falta desses componentes pode reduzir o tempo de vida da bebida.
Fonte do texto: OrganicsNet
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